O AMOR
"O estado mais elevado do amor não é, em absoluto, uma relação, é simplesmente um estado do seu ser. Tal como as árvores são verdes, um amante é amoroso. Elas não são verdes para determinadas pessoas, não é quando alguém se aproxima que elas ficam verdes. A flor está sempre a espalhar a sua fragrância, quer alguém se aproxime ou não, quer alguém a valorize ou não. A flor não começa a libertar a sua fragrância quando vê que se está a aproximar um grande poeta - "Agora, este homem vai valorizar-me, agora este homem vai conseguir perceber quem eu sou." E ela não fecha as suas portas quando vê uma pessoa estúpida e idiota passar por ali - insensível, aborrecida, um político ou coisa assim. Não se fecha a si própria - "Para quê? Porquê atirar pérolas a porcos?" Não, a flor continua a espalhar a sua fragrância. É um estado, não uma relação."
in OSHO, A Vida, o Amor e o Riso, pág. 81
LeItUrAs InDiViDuAiS
A Ana Martins teve a sua estreia no clube, lendo um excerto do livro
"A minha história com Bob".
Ana Maria Martins |
Pode um gato vadio salvar a vida de um homem? Depois
de ler "A minha história com Bob", de James Bowen, acreditará que sim.
Bob é um gato alaranjado que um certo dia aparece à entrada de um prédio
nos subúrbios de Londres onde vive um jovem que tenta desesperadamente
sair do mundo da droga. Não tem emprego, chegou a dormir na rua, tem
poucos amigos e há muito tempo que cortou relações com a família.
Sente-se completamente invisível aos olhos da sociedade, tal como aquele
gato vadio.
Espreitem o vídeo de:
A iniciar 2013 em grande, o Clube de Leitura recebeu mais um novo elemento. O Paulo Carregosa leu alguns excertos de "Nova Tertúlia de Mentirosos", de Jean-Claude Carrière.
Paulo Carregosa |
Perguntei
um dia ao neurologista Oliver Sacks o que é, a seu ver, um homem
normal. Pergunta ociosa, sem grande importância. Mas Oliver Sacks, na
sua qualidade de neurologista, tinha um ponto de vista. Hesitou, e
depois respondeu-me que um homem normal será talvez aquele que é capaz
de contar a sua própria história. Sabe de onde vem (tem uma origem, um
passado, uma memória em ordem), sabe onde está (a sua identidade) e crê
saber para onde vai (tem projectos e a morte no fim).
Situa-se, portanto, no movimento de uma narrativa, é uma história, pode dizer-se.
Se esta relação indivíduo-história se rompe por qualquer razão fisiológica ou mental, quebra-se o relato, perde-se a história, a pessoa é projectada para fora do curso do tempo. Já não sabe nada, nem quem é nem o que deve fazer. Agarra-se a algumas semanas de existência. Ao olhar do médico, o indivíduo surge então à deriva. Se bem que os seus mecanismos corporais funcionem, perdeu-se no caminho, já não existe.
O que se diz do indivíduo poderá também dizer-se de uma sociedade? Há quem pense que sim. Deixarem de poder contar-se, identificar-se, colocar-se normalmente no correr do tempo poderia levar povos inteiros a apagar-se, separados uns dos outros e sobretudo de si próprios por falta de uma memória constantemente reavivada.
É o que se passa hoje com os povos africanos, sul-americanos. Correm risco de silêncio. Expostos à censura número um, que é comercial, e que avança sob o estandarte da «livre concorrência» (a Califórnia e o Mali tem a liberdade de rivalizar, por exemplo, no domínio da produção televisiva: o que significa isso verdadeiramente? Não será uma vez mais a liberdade da raposa na liberdade do galinheiro?), numerosos são os contadores já amordaçados. Purificação estética e étnica sempre foram irmãs gémeas. Vem hoje juntar-se-lhes o pretenso liberalismo que chega para muito simplesmente dizer: calem-se.
Para acrescentar, na mesma frase: ouçam-nos.
Situa-se, portanto, no movimento de uma narrativa, é uma história, pode dizer-se.
Se esta relação indivíduo-história se rompe por qualquer razão fisiológica ou mental, quebra-se o relato, perde-se a história, a pessoa é projectada para fora do curso do tempo. Já não sabe nada, nem quem é nem o que deve fazer. Agarra-se a algumas semanas de existência. Ao olhar do médico, o indivíduo surge então à deriva. Se bem que os seus mecanismos corporais funcionem, perdeu-se no caminho, já não existe.
O que se diz do indivíduo poderá também dizer-se de uma sociedade? Há quem pense que sim. Deixarem de poder contar-se, identificar-se, colocar-se normalmente no correr do tempo poderia levar povos inteiros a apagar-se, separados uns dos outros e sobretudo de si próprios por falta de uma memória constantemente reavivada.
É o que se passa hoje com os povos africanos, sul-americanos. Correm risco de silêncio. Expostos à censura número um, que é comercial, e que avança sob o estandarte da «livre concorrência» (a Califórnia e o Mali tem a liberdade de rivalizar, por exemplo, no domínio da produção televisiva: o que significa isso verdadeiramente? Não será uma vez mais a liberdade da raposa na liberdade do galinheiro?), numerosos são os contadores já amordaçados. Purificação estética e étnica sempre foram irmãs gémeas. Vem hoje juntar-se-lhes o pretenso liberalismo que chega para muito simplesmente dizer: calem-se.
Para acrescentar, na mesma frase: ouçam-nos.
A Graciete, a Fernanda e a Helena leram "O sol vai ficar solteiro", do livro "A noite em que a noite não chegou", de José Fanha, "Português sem mestre, mas com jeito"
Fernanda, Graciete e Helena |
Sol e Lua Lua e Sol
tanto querem namorar
dia e noite noite e dia
não se podem encontrar.
Só se vêem no momento
em que um vai o outro vem
dia e noite noite e dia
um aqui o outro além.
Solta o Sol o seu suspiro
desatado fica o nó
dia e noite noite e dia
quando a Lua o deixa só.
Anda o Sol a soletrar
os seus versos mais ardentes
dia e noite noite e dia
se um se apaga o outro acende.
Um daqui outro dali
a brincar aos cin' cantinhos
dia e noite noite e dia
Sol e Lua são sozinhos.
Se um se vai o outro vem
seja Inverno seja Verão
dia e noite noite e dia
Sol e Lua solidão.
A Sara trouxe "O que é o amor?", de José Jorge Letria, e leu-nos na íntegra este belíssimo texto sobre a simplicidade que é o amor...
O amor é o abraço onde cabe toda a ternura do mundo.
O amor é o
nome que damos ao que nos faz corar.
O amor é gostar de um país e saber
porquê.
O amor é sentir que sem ele se pode morrer.
O amor é a beleza de
um quadro a fazer-nos chorar.
O amor é uma cidade apaixonada pelo
perfume do Verão.
O
amor é ter saudades de quem gosta de nós.
O amor é o lado mais secreto
daquilo que nos cerca.
O amor é gostar dos outros para que eles gostem
de nós.
O
amor é um jardim onde cabem todas as palavras sem idade. O amor é uma cidade em paz a velar pelo sono dos meninos.
O amor é o meu neto a perguntar se eu me sinto feliz.
O amor é uma carta escrita com as letras azuis da felicidade das aves.
O amor é a lembrança mais terna que o esquecimento não apaga.
O
amor é escrever um livro que faça rir e chorar.
O amor é dizer a
verdade porque é feio mentir.
O amor é um filho a adormecer ao colo do
pai.
O amor
é dar como presente a nossa felicidade. O amor é lançar um beijo ao vento e saber que ele tem destino.
O amor é uma carta onde se diz tudo o que a boca não quer dizer.
O amor é saber o nome completo das flores e dos pássaros.
O amor é uma palavra imensa com sílabas de chocolate.
O
amor é esperar por ti mesmo que já não venhas.
O amor é a carícia
envergonhada do primeiro namoro.
O amor é o sabor de um gelado em duas
bocas.
O amor é acreditar que a felicidade não se ganha em concursos.
O
amor é perceber que ser amigo também é amar.
O
amor é a maior viagem que fazemos na vida. O amor é uma ponte de luz entre mim e ti.
O amor é o segredo que tu guardas só para me fazer sorrir.
O amor é uma sinfonia tão bela como um circo de estrelas.
O amor é um poeta a chorar por um verso que se perdeu.
O
amor é um lugar próximo e distante onde tudo é possível.
O amor é a
gargalhada de um neto a acordar o dia.
O amor é uma vela acesa que o
vento não apaga.
O amor é um travo de mar na errância dos peixes.
O amor
é uma metáfora de tudo o que as palavras adiam.
O amor é inventar o que
não existe só pelo prazer de inventar.
O
amor é um nome de mulher na boca de um homem. O amor é uma flor perfeita na lapela de um homem só.
O amor é um continente sem fronteiras para que tudo aconteça.
O amor é a alegria do corpo sem vergonha de amar.
O amor é dividir somente o que se pode partilhar.
O
amor é uma cidade azul no dorso de uma nuvem.
O amor é um rapaz
loucamente apaixonado por uma rapariga.
O amor é tão fácil e tão simples
que até se torna difícil.
O amor é tudo aquilo que um dia ganhamos
coragem para ser.
O amor é gostarmos de nós e sabermos porquê.
O
amor é a outra metade do mistério das coisas. O amor é uma doce crença muito maior do que se pensa.
O amor é o que não tem preço porque pode não estar à venda.
O amor é um colar de rubis só para te fazer feliz.
O amor é o eco de uma canção a derreter o coração.
O amor é um tempo capaz de nos fazer felizes.
O
amor é aquilo que não rima a não ser com a nossa alma.
O amor é um
poema escrito na pele de quem nos quer bem.
O amor é uma tarde de Agosto
a despedir-se do sol.
Sara |
E, o tempo parou, mas queremos mais e a Sara continuou...
O amor é ir até ao fim por uma questão de
princípio.
O amor é ter uma boa causa para não deixar de amar.
O
amor é a única coisa que não se compra nas lojas. O amor é a soma de tudo o que os jornais não dizem.
O amor é uma caixa aberta onde a ternura se aninha.
O amor é o que não tem meio, nem princípio nem fim.
O amor é o mais humano de todos os sentimentos.
O
amor é o que não se nomeia porque não é preciso.
O amor é a minha gata a
dar-me os bons dias.
O amor é a tristeza de um cão a ver-nos partir.
O
amor é um fruto sumarento mesmo à mão de semear .
O
amor é um planeta branco onde a noite não existe. O amor é eu estar aqui a dizer como gosto de ti.
O amor é a mãe a embalar os sonhos de um filho.
O amor é a pirueta de um palhaço numa cidade em ruínas.
O amor é uma lenda antiga a tornar-se eterna.
O
amor é eu falar com o meu pai como se ele estivesse vivo.
O amor é a
mágoa da açucena dentro de um poema.
O amor é passar a vida inteira a
gostar de alguém.
O amor é pintar uma paisagem onde as cores se
multiplicam.
O
amor é a carícia mais doce que eu guardo para ti. O amor é o olhar do namorado a procurar no comboio aquela que ama.
O amor é um sonho terno a piscar o olho à lua .
O amor é uma casa onde a ternura quer morar para sempre.
O amor é um barco carregado com o ouro dos sentimentos mais fortes e doces.
O amor é o nome que às vezes damos ao que nos perfuma a alma.
O
amor é ser capaz de estar onde não esperas que eu esteja.
O amor é um cão
e um gato abraçados com medo da trovoada.
O amor é um livro que fala de
amor como se falasse da eternidade.
O
amor é uma crianças a pedir ao vento que beije todos os seus amigos. O amor é uma carta perfumada onde a felicidade faz o ninho.
O amor é uma tela do tamanho daquilo que sentimos.
O amor é o único remédio que pode curar o mundo.
O amor é o que faz da distância um salto de duende.
O amor é um passo de dança em direcção à esperança.
O amor é um menino sem pátria a receber um passaporte da lua.
O amor é um teorema perfeito que nem o amor explica.
O
amor é um desafio à razão ou somente um desafio.
O amor é o silêncio
das armas para se poder sorrir em paz.
O amor é a avenida luminosa que
atravessa os nossos corações.
O
amor é a mesa onde se sentam todos aqueles que não desistem de amar. O amor é uma melodia que nos quer enfeitiçar.
O amor é ter um pássaro na mão e voar com ele.
O Luís leu uma crónica de João Miguel Tavares,
"Os homens precisam de mimo", cujo tema é AMOR. Vejam o artigo no link abaixo:
Luís |
A Perpétua felicitou-nos com um poema de Florbela Espanca - quem senão ela para nos ensinar a "Amar Perdidamente". Este não foi o texto lido, mas aqui fica o áudio na voz de Miguel Falabella.
"o amor suporta tudo" |
A Vanessa fez uma leitura de emoção,
trazendo Epitáfio Decreto,
em Diálogo de Vultos,
poesia de Fernando Ribeiro.
(registo de esquecimento)
Esquece o nosso primeiro beijo
Concentra-te só no último
Aquele que não chegámos a dar.
Turno último, sem esperança
Ou promessa, só lembrança de algo mais
(que) solidão para dois.
Arrasta para fora da memória
A primeira palavra que
Te falei ao coração (e)
Recorda apenas o peso da última;
Nuvem negrume imposta à nossa vontade
Letra distraída, escrita à pressa
Na carne do (nosso) último momento,
Sem sentido, ou premissa, só lembrança de algo mais
(que) mentira para dois.
Gravado na pedra do tempo e do desespero:
O nosso amor é eterno.
O nosso amor é eterno.
O nosso amor é eterno.
O nosso amor é eterno.
O nosso amor é eterno.
Vanessa |
A Adília leu a Carta de Benjamim Diaracli, em Cartas de Amor de Grandes Homens, de Ursula Doyle.
Adília |
LeItUrA de PeRnAs para o Ar
A LeItUrA de PeRnAs para o Ar apresentada pela Fernanda levou-nos a mais de 80 anos atrás, a qual nos deu a conhecer uma pequena história familiar, cuja cadeira que nos mostrou foi e tem sido a personagem principal. Obrigada Fernanda pela delícia, que não sendo doce, foi um AMOR!
Fernanda Azevedo |
De Sam Savage, Firmin, uma deliciosa história de um rato e o amor pelas palavras e livros - um pouco como todos nós, devoradores de páginas e páginas escritas. Um aperitivo que a Fernanda Azevedo nos presenteou a seguir à cadeira do avô.
"Os meus repastos começaram por ser primitivos, orgíacos, desinformados – uma dose de Faulkner era para mim o mesmo que uma dose de Flaubert -, mas depressa detectei diferenças subtis. Primeiro reparei que cada livro tem o seu sabor – doce, amargo, agridoce, rançoso, salgado, picante.De início eu limitava-me a comer, roendo e mastigando alegremente, guiado pelos ditames do paladar. Mas depressa comecei a ler aqui e ali os contornos das minhas refeições. E com o tempo passei a ler mais e a comer menos até dar por mim a gastar todas as minhas horas de vigília a ler, mastigando apenas as margens brancas."
E, porque o amor não se faz sozinho, duetos se fizeram para adornar o tema.
Queres fazer terror comigo?
Quando chegar a casa
E vir os teus cigarros alma
Massacrados no cinzeiro esmeralda –
Vou-te copiar.
Depois de arrumar a comida
Barata e estragada – que consegui arranjar.
De pousar as armas e cumprimentar os leões.
Vou-me aproximar
devagar…
num silêncio de morte
que só tu conheces e
podes ouvir.
Vais fingir que sonhas.
Ou talvez sonhes como desculpa
Para estares refugiada
Da tua grande vida que nasce só aos poucos,
Nunca à tua velocidade.
Vou-me aproximar.
Vais me pedir para mergulhar.
Vou-te fazer a vontade,
Dizer-te baixinho…
Queres fazer terror comigo?
Tu respondes que sim.
E eu sei que vou conseguir.
Fernando Ribeiro
Perpétua e Vanessa |
Fácil de Entender
Talvez por não saber falar de
cor, imaginei
Talvez por não saber o que será melhor, aproximei
Meu corpo é o teu corpo, despedir-me de ti
Adeus um dia voltarei a ser feliz
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor,
Não sei, o que é sentir, se por falar falei
Pensei que se falasse era fácil de entender
Talvez por não saber falar de cor, imaginei
Triste é o virar de costas, o último adeus
Sabe Deus o que quero dizer
Obrigado por saberes cuidar de mim,
Tratar de mim, olhar para mim, escutar quem sou,
E se ao menos tudo fosse igual a ti
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor,
Não sei o que é sentir, se por falar falei
Pensei que se falasse era fácil de entender
É o amor, que chega ao fim, um final assim,
Assim é mais fácil de entender
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor,
Não sei o que é sentir, se por falar falei
Pensei que se falasse era mais fácil de entender
Sónia Tavares
Adília e Sara |
Verdadeiras ca(u)sas de prazer
Verdadeiras ca(u)sas de prazer
Um cadeirão, na varanda, ao entardecer
O perfume das flores, no colo das Estações
Incerto, a vadiar sem rumo
As caminhadas pelos trilhos desertos,
As sestas à meia-tarde, ditadas pela lassidão
Preguiçosa do corpo, em lenta digestão
E a contemplação, pura e simples
Do sol crepuscular, pesado
E cansado, ao deitar
Ler, enfim
Ceder ao impulso,
E, às vezes, poder escrever
Escrever, mas só por escrever
Melhor, escrevinhar
Apenas para ter sentido o lazer,
E, naturalmente, para sentir o puro prazer
De gostar de ver assim o tempo, a passar por passar.
Miguel Almeida
Luís e Fernanda Azevedo |
In love…
O amor é uma imagem, é uma acção, uma palavra, … é emoção!
É compreender, é dar e ter razão, é perdoar e desculpar, é rir e
chorar, … é paixão!
É o estar presente quando se está ausente, é nunca estar ausente quando
se está presente.
O amor é uma canção, é o tocar, é o sentir, é o brilhar, é ser criança
quando se é adulto, é o ter sonhos sem nunca os deixar cair.
O amor é diálogo!
O amor é uma presença constante da vida que nós somos, da vida que nós
temos, das vidas que adquirimos e que nos acompanham e do saber que essa
presença é mais valiosa enquanto viva…
O amor é … de facto, uma inconstância, … é o que tu estás a pensar, é o
que estás a sentir, é o que achares que é, … estamos todos certos.
Carmen Ezequiel
Graciete, Ana, Fernanda e Helena |
Para terminar, reavivámos Romeu e Julieta, de William Shakespeare.
Paulo e Agostinha |
Parabéns pelas belas partilhas.
ResponderEliminarO amor... sempre o amor... a essência de todas as coisas e que, com amor, todas as coisas menos boas seriam evitadas...
Muito amor para todos!
Minha querida amiga!
EliminarObrigada pela leitura e por nos acompanhares.
Beijo com ternura e sol em ti.
SwáSthya!